Por Coltri Jr.
Muitas vezes a simplicidade resolve problemas complexos. Os daltônicos, por exemplo, têm dificuldade de enxergar a cor do farol (ou semáforo) no período noturno.
Ocorre que, durante o dia, via de regra (quando as luzes estão boas), dá para ver a posição da luz acesa: a de cima é a vermelha, a do meio é a amarela e a debaixo é a verde.
Porém, a coisa complica durante a noite. Como está tudo escuro, só se vê que há uma luz acesa.
A Solução
Em uma reportagem publicada no Jornal da Tarde, no início da década passada, foi apresentada uma solução para isso.
Segundo ela, Kátia Moherdaui Vespucci, que tem dois filhos daltônicos, foi uma das responsáveis pelas pesquisas sobre a solução: um plano de fundo maior e uma faixa branca reluzente na linha do amarelo.
Assim, quando o farol do carro “bate” no semáforo, a faixa brilha. Dessa forma, se a luz acesa estiver acima dela é a vermelha. Se for a mesma da linha, é a amarela e, se for a debaixo, por consequência, é a verde.
A ideia veio de Campinas
A cidade de Campinas foi a pioneira na implantação desse tipo de semáforo, em 2003. A CET da cidade de São Paulo foi a segunda, em 2010, em 300 unidades.
Hoje em dia, muitos munícipios brasileiros já aderiram ao modelo. É certo que muitos ainda não sabem para o que servem as faixas, tampouco a importância disso para os daltônicos.
A Justificativa para o investimento público
Os dados sobre daltonismo são impressionantes: 10% dos homens apresentam algum problema sobre isso e 0,5% das mulheres.
Dessa forma, pensar verdadeiramente sobre os problemas e buscar por soluções efetivas, mesmo que simples, torna as cidades mais inteligentes e a vida mais fácil.
Pense nisso, se quiser, é claro!
Prof. Ms. Coltri Junior é estrategista organizacional e de carreira, palestrante, adm. de empresas, membro efetivo da Comissão Central do Programa de Desenvolvimento dos Municípios de MT (TCE/MT), especialista em gestão de pessoas, EaD e jornalismo digital, mestre em educação, professor, escritor e CEO da Nova Hévila Treinamentos. www.coltri.com.br; Insta: @coltrijunior