Muitas pessoas ficam se preocupando em ser as melhores naquilo que fazem. Não é de todo errado, mas a competição, por incrível que possa parecer, pode ser um fator limitador de crescimento e da própria excelência em si.
Vamos imaginar uma escala de qualidade de 0 a 10. Caso o melhor em uma determinada área tenha o nível 3, para se tornar o melhor, basta você atingir qualquer score acima desse valor, como 3,01, 3,001, que seja, por exemplo.
Claro que, aí, o outro pode querer te superar de novo, mas a meta continuará a ser baixa por um bom tempo. Ainda tem a questão que, como foi uma linha estratégica do SBT, por exemplo, ser o segundo basta.
O fato é que a nossa busca deve estar parametrizada em ser melhor, a cada dia, daquilo que você já é. A competição tem que ser contigo mesmo. Assim trabalha o Cirque du Soleil. Eles não se preocupam com a concorrência. Buscam a excelência naquilo que fazem. E são assim o tempo todo.
É como diz Mike Lermer: “dar o melhor de si é mais importante que ser o melhor”.
É melhor ser o segundo, o terceiro, o último que seja, mais com um score de 9 para cima (na escala de 0 a 10), do que ser o primeiro com score 3.
Pense nisso, se quiser, é claro!
Prof. Coltri Junior é palestrante, administrador de empresas, consultor organizacional e educacional, professor e CEO da Nova Hévila Treinamentos.
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