Por Coltri Jr.

Nas últimas semanas falamos sobre o ciclo de mudança e realização na vida das pessoas. Ela começa no mundo comum, em uma zona de conforto obsoleta, passa por um chamado à mudança, seguida de uma certa resistência ao novo. Um mentor dá ferramentas e conhecimento para a entrada nessa jornada.

Ao decidir enfrentar o novo, há que se ter comprometimento com essa jornada. E isso é uma lei implacável, já que é como quando Júlio César atravessou o Rio Rubicão, ou seja, não tem mais volta.

Leia o primeiro artigo da série

Nessa jornada, encontramos testes, aliados e até inimigos. Há momentos de grandes problemas (e são eles que vão provocar as verdadeiras transformações).

Vencê-los, nos coloca no caminho de volta. Porém, ainda há perigos na estrada, exatamente porque precisamos lapidar esse ser novo que nascerá.

Um novo ser, uma nova vida

Vencidas todas essas etapas, renascemos, ressuscitamos. Porém, não somos iguais ao começo.

A experiência da jornada nos fez um ser diferente, maior, melhor, resiliente (lembrando que ser resiliente é aquele que deu um salto, não o que voltou ao estado original).

Assim, temos agora, muito mais habilidade, mais inteligência, mais experiência. E isso nos possibilita mais compreensão e ação efetiva. Desse modo, não podemos nos limitar a nós mesmos. Precisamos compartilhar essas novas capacidades com as outras pessoas.

O Elixir

A jornada nos deu um elixir. Mas ela só se completará efetivamente no momento em que compartilharmos essas novas habilidades com as outras pessoas.

Tornar-se bom (conquistar o elixir) em algo é a estrada mais longa, mas, se não colocarmos esses talentos em prol das outras pessoas, de quase nada adiantará.

Ficaremos pelo caminho, haja vista o objetivo do trabalho humano ser o de satisfazer as necessidades dos outros seres humanos.

Por que trabalhamos?

Exatamente porque há aqueles que precisam daquilo que a gente sabe fazer. Segundo Vicente Falconi, uma empresa é uma organização de seres humanos que trabalham para facilitar a vida de outros seres humanos.

Peter Senge, por sua vez, traz, como uma das cinco disciplinas do pensamento sistêmico, o domínio pessoal (ser muito bom no que faz).

Uma outra é a visão compartilhada, ou seja, todos, com suas forças, atuando em conjunto, em prol de um bem comum.

Dessa forma, seremos completos quando formos bons naquilo que queremos e fazemos e, ao mesmo tempo, ainda que pagando para isso, outras pessoas possam ser beneficiadas com esse elixir que agora possuímos.

É mais ou menos o que diz Amauri Falabella, na voz de Lula Barbosa, em Brincos: “eu só visitei as estrelas pra te encantar / eu só visitei as estrelas pra te contar / como era lindo o teu olhar visto de lá”.

Pense nisso, se quiser, é claro!

Prof. Ms. Coltri Junior é estrategista organizacional e de carreira, palestrante, adm. de empresas, especialista em gestão de pessoas e EaD, mestre em educação, professor, escritor e CEO da Nova Hévila Treinamentos. www.coltri.com.br; Insta: @coltrijunior

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