Direto e reto: sim! As crianças aprendem lendo um livro? E vendo um filme? E no Youtube e TV? Tudo isso traz aprendizagem a distância (boas e ruins). Portanto, funciona. E como em tudo, há prós e contras.
Por isso, a primeira coisa que precisamos é entender o que ela é: uma forma de processo ensino-aprendizagem em que o mestre e o aluno não estão no mesmo ambiente físico. E isso, em essência, exige convenções.
Muita gente pensa na definição em função da utilização dos meios tecnológicos. Porém, quando vamos a um show e temos que assistir pelo telão porque não vemos quase nada no palco, o que seria? Se estamos em uma palestra presencial e precisamos ouvir pela caixa de som, o que seria, também?
Entramos aqui na ideia do sincronismo. Ao estarmos no mesmo ambiente (que pode ser físico ou virtual), participando concomitantemente, chamamos de encontro síncrono. Em uma live, por exemplo, o palestrante, o professor, o músico, se “separam” dos expectadores por um meio digital, seja o computador, TV, tablet ou celular. Em um show ou palestra de grandes proporções, para quem está mais ao fundo, passa pelo mesmo processo, já que precisa ouvir pela caixa de som e ver pelo telão (meios tecnológicos). Em uma sala presencial com 70, 100, 200 alunos, a dificuldade do professor atender a todos é imensa. Já, em uma sala com 20, seja física ou virtual, a possibilidade desse atendimento é muito maior.
Temos, também, os encontros assíncronos, que são aqueles em que o aluno exerce uma atividade em um momento mais propício a ele, portanto não necessariamente ao mesmo tempo que seus colegas, e sem a presença do professor. Nada diferente das práticas de tarefas passadas no ensino presencial (exercícios, leitura, vídeos gravados pelo próprio professor ou indicados por ele etc.).
Importante frisar que o grande problema da EaD para a educação básica é a formação social, estimulada pela convivência física, aí sim, com os professores, funcionários e, principalmente, com seus colegas de classe. E isso é fundamental.
Porém, nesse momento, como já há o isolamento, e ele não está sendo provocado pela EaD, se respeitado o processo de aprendizagem de cada idade, se houver um planejamento das aulas para essa modalidade, um preparo e capacitação ágil dos professores, pode, e deve, ser utilizada já.
E, como ela ainda não foi usada na Educação Básica, todos estão aprendendo. Por isso, é preciso ter paciência e persistência, confiar, colaborar e participar.
Pense nisso, se quiser é claro!
Prof. Coltri Junior é Palestrante, Mestre em Educação, Especialista em EaD e Gestão de Pessoas, Administrador de empresas com ênfase em Marketing, Consultor Organizacional e Educacional, Professor e Diretor da Nova Hévila Treinamentos.
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