Como vimos nos artigos anteriores (link abaixo), o nosso sistema de crenças, não as religiosas, mas tudo aquilo em que a gente acredita, é a base para qualquer decisão que tomamos em nossas vidas. É composto basicamente por quatro vertentes: o ambiente em que fomos criados; as nossas vivências, experiências pelas quais passamos em nossas vidas; os conhecimentos que vamos adquirindo durante o nosso percurso; e a visualização.
Assim, fica importante ressaltar que as três primeiras revelam o que somos, uma fotografia do nosso direcionamento de tomada de decisão. A quarta, por sua vez, ressalta o que podemos ser no futuro. Não está pautada no hoje, mas no nosso potencial, no futuro.
E o futuro, mesmo sendo uma astronave que tentamos pilotar (e, realmente, não tem tempo, nem piedade, nem tem hora pra chegar; e, quando muda nossas vidas, nos convida a rir ou chorar), nos dá uma chance de realização daquilo que queremos. Essa chance vem do direcionamento de nossas ações no caminho desse objetivo.
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Quando nos colocamos na trilha dos nossos sonhos, dois fatores são importantes. Um deles é fácil de comprovar; o outro é perceptível e depende de cada um acreditar ou não.
O primeiro deles é o foco de visão. Quando queremos algo, nosso cérebro, aquele mesmo que não distingue realidade de ilusão, nos coloca na condição de percepção de fatores correlacionados, direta ou indiretamente, com aquilo que queremos. Por exemplo: quando queremos comprar determinado carro, passamos a enxergar uma série deles no trânsito. Quando um professor em uma aula fala sobre algo que nos chama a atenção, acabamos por perceber mais daquilo que ele falou. Isso vale para conversas informais, também. Obviamente, se prestamos mais atenção, oportunidades sobre aquilo se tornam mais claras e perceptíveis em maior número. Nossas chances aumentam.
O segundo fator é que parece que o universo conspira para aquilo que queremos e nos dedicamos muito. Tem a ver com o nosso cérebro, também. É como se ele, por meio de uma ilusão, que para ele é verdade, criasse uma conexão com o todo que nos cerca e nos gerasse mais oportunidades. Se quiser acreditar que isso leva ao primeiro, ou seja, que as condições estavam ali e isso só o fez perceber, também vale. O que importa, na verdade, é que precisamos pensar à frente, buscar nossas realizações e curtir o caminho (assunto para o próximo artigo). Pense nisso, se quiser, é claro.
Prof. Coltri Junior é palestrante, consultor organizacional e educacional, professor e diretor da Nova Hévila Treinamentos. Website: www.coltri.com.br – E-mail: coltri@coltri.com.br – facebook.com/coltrijunior.